quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Novas músicas do República no Palco MP3

Não deixem de conferir as novas músicas do República disponibilizadas no palco mp3
www.palcomp3.com.br/republicadosanjos.
São 3 músicas que as pessoas que curtem o república gostarão com certeza.
Uma delas é a canção barroca O DOM, um rock que mistura religiosidade, cultura e memórias.
Outra canção, Belle, nos conduz a um vôo, a principio de balão...depois, por outras asas.
Só ouvindo pra sacar.
E a terceira, o funk PARTIDO, uma espécie de paródia da farra da corrupção partidária, da tática de fatiar pra dominar, literalmente no caso do Tiradentes e Jesús Cristo.
São canções que ainda estão no forno, mas que adiantamos para conhecimento de todos.
Grande abraço

sábado, 24 de novembro de 2007

UMA FANTÁSTICO LABORATÓRIO SONORO

O República era um criatório de idéias.
Cada um trazia suas criações e botava na roda.
Riffs bem resolvidos, muitas músicas, muitas letras, muitas idéias.
O Simões trazia batidas e levadas, ecos dos 70 , malemulência e peso.
De vez enquanto, aparecia um bruxo pra fazer som com a gente. Bruxos campagnanis, sereias, gnomos, gominos, valentes, ervangélicos, profetas, poetas, malucos de todas as tribos, amantinos, zecas, necas. De repente, lançamos o cd e ao invés de decolar, os anjos dispersaram, cada um num canto do brasil, lutando bravamente pra sobreviver no mundo real.
O laboratório fechou por uns tempos, mas os anjos estão vivos e aguardando um chamado do destino, do famoso dr destino, para voltarem a botar fogo debaixo do caldeirão do manjar...manja ?

PRA OUVIR O CD

Todas as musicas do CD de 98 estão disponíveis no
www.palcomp3.com.br/republicadosanjos .
Em breve, disponibilizaremos comentários sobre cada uma das músicas,
sobre bastidores da produção, etc.

UM TEMPO

Essa música nasceu de um riff do Guilherme. Ele me mostrou e gostei pra caramba.
Aconteceu que morávamos numa república, onde circulava um grande número de pessoas. Numa noite, numas das intermináveis conversas noite adentro, um amigo reclamou que a menina dele tinha pedido um tempo e que ele tava perdidão, mas que não ia ficar esperando não...que iria à luta, pois quando a pessoa pede um tempo é porquê já não nos quer. Um tempo depois, peguei o violão e escrevi a letra inteira.Ficou com uma certa ironia, mas com um travo de dor. Participações especiais de Jefferson Meinbert, Kelly, Lílian Nunes e Rodolfo Mendes nos vocais.

SE ESTAMOS JUNTOS

A melodia e harmonia, são do parceiro Rodolfo Mendes.
Rodolfo é o maior melodista que conheço. Me passava fitas k7s com um monte de canções dele, ao violão e voz e chegamos a fazer várias músicas juntos. Eu pirava e vibrava com o talento do Rodolfo.
Pois bem. A letra de “ Se estamos juntos”, já foi inspirada num casal amigo nosso, que começou a namorar meio que por acaso, ele um sujeito que nunca teve namorada e ela, namoradeira bem rodada. Mas a química funcionou e eles estão juntos até hoje.
É uma das músicas da banda mais tocadas nas rádios. Tem sempre gente procurando pra gravar, entre essas pessoas, Dudu do Graffiti, Silvana da Máquina do Tempo e outros.
Nessa música, participações de Adriano Campagnani no baixo, Bill Lucas nas congas e Rodolfo Mendes e Lílian Nunes nos vocais .

SOLIDÃO

Essa canção também pintou à partir de um riff e de um caminho harmônico trazido pelo Guilherme. Já de cara, gostei bastante e perguntei pra ele o que ele pensou ao criar aquela seqüência. Ele me falou que principalmente, a aridez das relações humanas em
tempos de capitalismo selvagem. Ele disse que lhe vinha à cabeça um cenário desolado, de poeira e de solidão. A partir daí desenvolvi e letra, que até acho que ficou bacana, principalmente o inicio quase soletrado. Nessa música, tivemos o auxilio luxuoso do grande Celsom Ramos no teclado e do vozeirão do Bauxita, que a gente sempre admirou. Eu e o Guilherme cantamos os vocais, o Guilherme tocou baixo, guitarras, violões e o Simões segurou na batera.

LOUCURA

Uma canção que fugiu bastante da estética rocker, uma incursão por um universo estranho a não ser para o Simões, um cara versado em todos os ritmos. A música faz um elogio à loucura, como atitude de vida de quem detesta monotonia e convida as pessoas, a enlouquecer um pouco e até denuncia os falsas recatadas, que se fingem moralistas mas que soltam as frangas entre quatro paredes. Nessa canção, contamos com o auxilio luxuoso do maestro Pepe Cachimbo no teclado, um cubano cheio de swing e de três vocalistas cubanas também, Karina, Rosa e Dalgis que também tocaram percussão e deram um molho especial. Também a destacar, a presença de um dos maiores baixistas mineiros, o legendário Ivan Correia.